quinta-feira, fevereiro 20

ORTOGRAFIZAÇÃO: UMA REFLEXÃO

ALFABETIZAR NA IDADE CERTA...


                               O processo de  ortografização da criança tem trazido muita discussão entre educadores. Uns que focam suas atividades na "psicogênese" da língua escrita são capazes de estabelecer um tempo para que a criança possa fazer a aquisição da escrita da mesma forma da leitura. Depois que o aluno consegue ler e durante o processo, está na hora de preocupar-se com a ortografia das palavras, dos textos desenvolvendo a apropriação do nosso sistema ortográfico da língua.

                                Segundo CAGLIARI 1999, argumenta:

"Explicar aos alunos o que é ortografia e como resolver dúvidas ortográficas é uma atividades imprescindível na alfabetização. tendo ouvido todas essas explicações, um aluno pode desenvolver tranquilamente seu processo de alfabetização, sabendo o que e como está aprendendo, do onde saiu e aonde vai chegar. Sabe que está aprendendo a decifrar a escrita nos seus aspectos fonéticos, sintáticos, semânticos e textuais. Sabe que seus conhecimentos básicos de leitura já lhe permitem tentar escrever, tendo plena consciência de que essa escrita é uma tentativa de expressar a fala por escrito, de forma a permitir a leitura dentro do sistema alfabético que usamos, mas sabendo também que nossa escrita se preocupa com a ortografia. Para aprender a escrever certo é preciso checar a grafia de cada palavra."

Nesse sentido, a maioria dos estudiosos do assunto (PNAIC) argumentam que a criança aprende "escrever escrevendo," para tanto é fundamental, que ao professor, além de conhecimentos teóricos sobre consciência fonológica, linguística, morfológica, sintática e pragmática da nossa língua portuguesa, é necessário metodologia  para poder organizar uma série de atividades e rotinas para sala de aula que permitam a familiarização dos aspectos ortográficos para o aluno, isto é, conhecer as regularidades e irregularidades do sistema de escrita, que todos concordam, não é nada fácil para aquisição da criança.
REFERÊNCIAS
CAGLIARI, Luiz Carlos. Alfabetizando sem o Bá-Bé-Bi-Bo Bu.

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