domingo, setembro 30

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HISTÓRIA CUMULATIVA.



Quer saber mais:
http://www.fisica.interessante.com/files/est2_5

APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA



AUSUBEL, psiquiatra, professor da Universidade de COLUMBIA, explica:


" O fator isolado mais importante que influencia a aprendizagem é aquilo que o aprendiz já conhece. Descubra o que ele sabe e baseie nisso os seus ensinamentos," quando foca sua atenção na sala de aula.a.

Dá para entender a coerência das teorias que enfatizam o sujeito como aprendente, na interação com o objeto de estudo. Isso significa que temos que começar a ensinar de onde os alunos estão, portanto dos conhecimentos prévios.

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Montagem da História a partir do Cenário.

Oficina de Contação de Histórias









Oficina de Contação de Histórias em S.L. GONZAGA/RS

A POLÊMICA DA ALFABETIZAÇÃO

                           As Polêmicas que envolvem a Alfabetização




A alfabetização continua sendo uma questão complexa, uma vez que os alfabetizadores têm pouco conhecimento sobre as teorias que fundamentam o ensinar/ aprender, principalmente do ponto de vista da criança. Muitos acham que realizando muitas atividades a aprendizagem da leitura e escrita acontece, outros preferem ligar a construção da criança com os métodos de ensino e ainda, há quem pense que a motricidade está relacionada a aprendizagem, daí muitos exercício repetitivos e os resultados não aparecem.

Os teóricos, continuamente afirmam que as crianças aprendem “interagindo com o objeto de estudo” e que o outro é muito significativo no ambiente alfabetizador.

Muitos educadores, têm buscado em Peaget, Wigotsky, wallon, Ausuber a resolução de tal problemática da alfabetização, se colocando no lugar de mediador do processo, com isso, alcançando resultados mais efetivos e duradouros.

A teoria defendida por Emília Ferreiro, seguidora de Piaget, tem contribuído para elucidar bastante a prática da alfabetização como processo de criação e construção da criança, no que se refere a como a criança aprende?

Na publicação, REFLEXÕES SOBRE ALFABETIZAÇÃO, (1981) a autora argentina, reúne quatro trabalhos. No primeiro faz uma reflexão sobre a evolução da escrita infantil, do ponto de vista “psicogenético” e mostra de forma sintética a escrita como um sistema de representação, levantando a questão das implicações das concepções na prática e na didática de sala de aula.

Isso chama atenção para que não se pense escrita como codificação, exercícios repetitivos, transcrição de unidades sonoras em gráficas.

Prosseguindo nos demais capítulos do livro, faz esclarecimentos sobre a escrita da criança, percorrendo o processo de construção, passando por diferentes etapas independentemente, da escola. Finaliza o livro com questionamento, alfabetizar ou não na pré-escola?

Nesse sentido, abre espaço para estudo, buscas e pesquisas sobre o tema, mas principalmente, enfatiza a necessidade da mudança de paradigma na alfabetização de crianças, questionando posturas arraigadas da formação acadêmica do passado, desafiando a busca de novas ideias para implantar práticas que tenham coerência com os referenciais teóricos de pensadores, do ponto de vista cognitivo, psicológico e também da criança de hoje nascida na era do conhecimento num mundo digital, mesmo aquela que tenha uma situação econômica precária.

Deixo um desafio aos alfabetizadores, buscar na teoria e criar com seus alunos uma didática que dê conta do processo de aprendizagem, instigando-os a rever suas concepções e o modo de como o sujeito aprende.

Tais reflexões, de vez em quando me trazem a escrevê-las, para matar a saudade e registrar aquilo que acredito: ALFABETIZAR é algo divino, ninguém resiste a euforia da primeira leitura de uma criança.



Referência

FERREIRO, Emília. Reflexões sobre alfabetização. Cortez, São Paulo: 1996.

NOVA ESCOLA. Novos Pensadores. Edição Especial, nº 39