quarta-feira, julho 20

PROGRESSÃO OU RETENSÃO ?

Fala-se bastante em reprovação, realidade essa que tem diminuído bastante nas séries iniciais, segundo me consta, no ano 2010. Para isso convido os educadores a refletir sobre algumas questões que se deve estar atentos:

1) Efeitos maléficos da reprovação, tanto na baixa de auto-estima como no sentimento de perda, impotência, medo, fracasso... e tudo que vem junto quando nos sentimos feridos e ou humilhados;

2) Assumir a progressão continuada, nos três Anos  iniciais do EF de nove anos sem uma discussão muito séria, um pós graduação, que no mínimo que levante as questões e perspectivas para o século XXI; Já tem uma publicação referendada pela UNESCO, org. por Delors que faz uma reflexão muito significativa, sobre as mudanças de contexto educacional; Estou preocupada, pois não vi início dessa questão. Vamos retroceder a implantar a Progressão Continuada, criticada e referendada pela negatividade de muitos educadores, que trabalharam nessa metodologia. Ou vamos verificar que a sociedade mudou, o contexto de hoje é outro, os alunos, nativos digitais são outros? Que a tecnologia implica também em mudanças significativas?  DELORS afirma que as consequências das mudanças decorrem de pressões externa, muito diferente do passado. Que as evoluções são questão de tempo recorde e, vão modificar a paisagem cultural, social, econômica e política; e a educação estará nesse contexto. Tudo, "constituem um novo contexto da educação que deve ser levado em conta pelos responsáveis."(Delors ,2011,p.20-21). Ele afirma que tais mudanças podem ser um passo para uma cultura educativa que transforme "dificuldades p/possibilidades", usando Freire.

A PROGRESSÃO CONTINUADA, terá seus prós e contras. Dependendo do ponto de vista de quem vê e ou entende, na realidade onde será aplicada. Uns vão argumentar, está na Lei maior de ensino... sim.

Essas questões devem ser pensadas com os educadores, na prática, refletidas nas referências disponíveis, já discutida pelos sociólogos e teóricos. o que se pensa das questões educacionais. Que critérios para implantar, acompanhar, dar apoio pedagógico, aquele que na sala de aula se depara com a realidade.

Uma das questões mais cruciais, não é assumir as mudanças, pois se bem conduzidas podem provocar avanços, romper com seriados nos currículos, implantar ciclos, 2 ou 3 no EF de nove anos?
Mas, não esquecer  de quem faz realmente as mudanças, o professor na sala de aula, pois a qualidade da aprendizagem, certamente estará muito mais relacionada com a questão do entendimento de como  ensinar  o aluno a aprender o que é importante para sua vida.
MUDAR para mim significa- vantagem- avanços- aprendizagens...