terça-feira, outubro 16

PARECER DESCRITIVO...

Revirando umas páginas encontrei uma NOVA ESCOLA, de agosto 2006, e veja o que me interessou:




AVALIAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL



A avaliação na educação infantil, está prevista na legislação como Parecer Descritivo e percebe-se que algumas questões colocadas por Roberta Bencini, ainda figuram nas escolas. Hoje depois de muito pensar e pesquisar pode-se sugerir que essa descrição de desempenho e desenvolvimento cognitivo, social e emocional já poderia ter tomado um outro rumo, onde os educadores não estivessem sujeitos a um caderno para registros diários de seus alunos, tanto na creche como na pré – escola, como nos Anos Iniciais, pois isso demanda um acréscimo de tempo, disponibilidade de refazer diariamente e no final do trimestre redigir o Parecer. Há critérios suficientes para se estabelecer um documento que espelhe esses domínios, que uma criança faz ao longo do trimestre quando se faz o comunicado aos pais ou responsáveis.

Em discussão com os professores, numa de minhas andanças em São Luiz Gonzaga/RS, afirmei que se sei o que trabalhar, vou saber o que avaliar, pois não se pode pedir nem acompanhar o que não foi desenvolvido, em termos de conteúdos. A Educação Infantil, não é diferente, toma-se por base os Referenciais Curriculares, nele estão implícitos o que desenvolver, como desenvolver, características, objetivos e temáticas para esse nível de ensino.

A avaliação, nesse sentido, pode ser elaborada, para ser analisada com os coordenadores pedagógicos, com a família, a partir de um documento (PARECER DESCRITIVO), que não roube muitas noites de sono do educador para refazer anotações preliminares num texto, para entregar o relatório dos avanços dos pequenos e iniciantes do processo de desenvolvimento e aprendizagem.

Na escola onde trabalhei como coordenadora, acompanhei muito, as professoras colocarem que ficaram noites sem dormir fazendo tais relatos. Isso, me levou a buscar outras alternativas.

Na pesquisa, encontrei material que poderia estabelecer critérios, com isso, não desqualificar a avaliação, mas que tivesse um cunho positivo para o educador, não fazer do parecer descritivo uma questão negativa no seu cotidiano.

A partir do PORTFÓLIO que é um documentário das atividades relevantes das crianças, junto com a professora do 1º Ano, SILVANA E DANIELA, chegamos a este planejamento:

ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO FUNDAMENTAL CÂNDIDO GENRO/RS

Nome: ________________________________________________

Modalidade: Anos Iniciais do Ensino Fundamental

Professora:

Turma: Ano:1º 2012

O 1º. Ano do Ensino Fundamental tem o objetivo de desenvolver habilidades e competências dentro dos níveis: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético, visando a capacidade de expressão (corporal, musical, oral e escrita) e o raciocínio lógico na resolução de problemas, a partir das experiências culturais, da socialização, interação com diversos conhecimentos e dos aspectos lúdicos que envolvem esse período.

A alfabetização e o letramento se darão de forma lúdica, sem retenção, expressando o desempenho da construção de conhecimentos através de Parecer Descritivo, elaborado a partir da observação contínua do desenvolvimento da criança em todas as situações de aprendizagem, com critérios e instrumentos avaliativos aplicados no decorrer de cada trimestre e com Recuperação Paralela.

O referido Parecer está organizado nas áreas do conhecimento avaliadas trimestralmente, sendo os resultados evidenciados expressos de acordo com a seguinte legenda:





Sim Em desenvolvimento Não



Identifica, lê e escreve seu próprio nome e o nome dos integrantes do grupo em diferentes contextos.

1ºT. 2ºT. 3ºT.




Pratica a oralidade, em diversos portadores textuais, a partir dos níveis: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético.

1ºT. 2ºT. 3ºT.





Reconhece o alfabeto: letra x som, letra x grafia, letra x desenho, letra x palavra, palavra x desenho, palavra x grafia, letra reta e curva.

1ºT. 2ºT. 3ºT.





Lê e interpreta oralmente, organiza lógica e sequencialmente pequenas histórias e textos (início, meio e fim), observando cada nível.

1ºT. 2ºT. 3ºT.





Escreve palavras simples, elabora frases, produz diferentes tipos de textos de acordo com cada nível do processo: pré-silábico, silábico, silábico-alfabético e alfabético.

1ºT. 2ºT. 3ºT.



Se expressa artística, oral e corporalmente, executando trabalhos (pinturas, modelagens, desenhos, recortes e colagens), dramatizações, cantos e danças, estabelecendo relação de espaço, tempo e cores.

1ºT. 2ºT. 3ºT.





Psicomotricidade fina e ampla: demonstra coordenação viso - motora, executa movimentos variados e participa de jogos e brincadeiras, desenvolvendo destreza, lateralidade e memória perceptiva, percebendo espaço físico.

1ºT. 2ºT. 3ºT.





Usa saudáveis hábitos de higiene pessoal, alimentar, mental e ambiental. Preserva o material de uso coletivo, compreende a necessidade de atitudes adequadas, concentra-se e é cooperativo (a).

1ºT. 2ºT. 3ºT.






Desenvolve as ideias matemáticas básicas, estabelece relações de acordo com atributos, realiza a classificação, ordenação e seriação em diferentes categorias.

1ºT. 2ºT. 3ºT.





Estabelece relações entre número – quantidade e símbolo numérico, identificando o sistema de numeração decimal, resolvendo situações problemas com material concreto.

1ºT. 2ºT. 3ºT.






Compreende os fenômenos e importância da natureza, identifica as relações do homem com o meio ambiente e o meio cultural, tendo ações em prol da preservação.

1ºT. 2ºT. 3ºT.





Raciocínio lógico – matemático: Resolve diferentes situações-problemas envolvendo adição e subtração, interpreta e completa histórias matemáticas ilustradas.

1ºT. 2ºT. 3ºT.





Eu, a família, a escola e o bairro: reconhece-se como parte integrante da família, escola e sociedade, identificando seus componentes e atributos, localizando-se espaço temporalmente nestes segmentos, utilizando pontos de referência.

1ºT. 2ºT. 3ºT.






Valores, Comportamento e Atitudes: (respeita as normas de convivência, reconhece e aceita limites, usa expressões de cortesia, percebe o mundo material e espiritual e reflete sobre o mesmo, tem atitudes de respeito, amizade, solidariedade,...).

1ºT. 2ºT. 3ºT.





Sócio – afetividade: (demonstra maturidade emocional, reparte e coopera com colegas, participa das atividades em grupo, resolve conflitos sem intervenção ou com uso do diálogo Escola-família).

1ºT. 2ºT. 3ºT.






Acompanha e mantém o ritmo da turma, envolvendo-se com os trabalhos, atividades e tarefas, iniciando, executando e concluindo com serenidade.

1ºT. 2ºT. 3ºT.





TRIMESTRE I

Considerações importantes:_______________________________________________________

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_____________________________________ ___________________________________

Professora                                                                                          Pais ou Responsáveis

TRIMESTRE II

Considerações importantes:_______________________________________________________

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Professora                                                                                                      Pais ou Responsáveis

TRIMESTRE III

Considerações importantes:_______________________________________________________

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_____________________________________ _______________________

Professora                                                                                                        Pais ou Responsáveis



Assim iniciamos uma nova forma de avaliar sem traumas para as professoras, hoje muitos que conheceram esse parecer nos agradecem. O importante é criar o parecer a partir das habilidades a serem construídas durante o ano letivo, e a avaliação percorre o mesmo caminho, com os aspectos de diagnóstica e formativa a partir dos conteúdos previstos.



ESPERO CONTRIBUIR COM MEUS COLEGAS!

Link para reflexão



http://bib.pucminas.br/teses/Educacao_Loureiro...



Esse link é um trabalho bem interessante para refletirmos como fazer um bom trabalho como educadores, não sendo experte em ensino de música.
Aproveitem!

Como trabalhar??

ATIVIDADE COM Música

OUVIR, APRECIAR, SENSIBILIZAR E CRIAR...

Que sensação sentiram?

alegria/tristeza
irritação/calma/paz
nervosismo/leveza

Os sons dessa música são?

fortes/fracos
quentes/frios
definidos/ confusos
Quais instrumentos são usados/ dá para definir?
Tocar novamente...
Usar instrumentos para acompanhar o rítmo:
A música é lenta?

Montar uma apresentação com as crianças, usando diferentes instrumentos para interpretar:
BOA AULA DE MÚSICA!


sexta-feira, outubro 12

Arte/música



ESTE É O BERIMBAU





OFICINA DE ARTE

HOJE O DESAFIO É ENSINAR MÚSICA NA ESCOLA




O ensino da música chegou na escola. E agora José? A festa acabou e o professor deve ( LEI.) ensinar a música. Nessa perspectiva, volta-se a formação acadêmica desarticulada com os interesses e necessidades, tanto do educador como dos formadores de educadores. Parece redundante a colocação, mas tenho como base a própria caminhada como professora há 30 anos na escola pública, do que muito me orgulha. Estou em licença prêmio para aposentadoria, percorri uma vida trabalhando efetivamente, busquei formação acadêmica, continuada, aprendi muito construí uma a carreira profissional cheia de esperanças em mudanças de paradigmas, transformação do ensino, melhoria na carreira, a qual, abracei com paixão.



Patrícia Ribeiro afirma que a Arte pode ajudar no desenvolvimento infantil:

“ A arte é uma importante maneira de trabalhar a educação, primeiro por procurar, através de estímulos individuais, encaminhar a formação do gosto, o qual é, em muitos casos, responsável pela descoberta da personalidade.”



Embora muitas das minhas expectativas estejam frustradas, espero continuar contribuindo, hoje, com mais paixão ainda. Pesquisando em meus materiais, das minhas palestras como professora do Curso de Formação ( Normal de Nível Médio) encontrei muitas coisas que podem ajudar meus colegas dos Anos Iniciais a rever a questão e aproveitar tudo o

que temos disponível no meio virtual, mídias e na natureza, pensando em reaproveitar nossos próprios resíduos. Vasculhando o passado encontrei um recorte da NOVA ESCOLA que trabalhei com professores. Eis a atividade:

CRIAR UM MURAL e dividi-lo em duas partes na vertical?

Nomear as partes;

O QUE JÁ SABEMOS O QUE APRENDEMOS



( ir montando o que aprendemos durante o desenvolvimento do projeto);

OBS: questionar constantemente, a importância da aprendizagem, conforme vão fazendo as pesquisas e as descobertas.

Desafiar os alunos, instigar, estimular a descobrir respostas, tirar dúvidas, buscar informações nas fontes orientadas, ensinar o tema a ser pesquisado.

Objetivos:

Conhecer as fontes de diferentes linguagens.

Ler para compreender e produzir testos em variadas linguagens: verbal-não verbal.

Pesquisar.

Ampliar horizontes temáticos, buscando outras fontes de informação para processar conhecimentos.

Aprender socializar conhecimentos.

E MUITO MAIS...

MONTAR:

Na revista NOVA ESCOLA, encontrei:

GARRAFAS MUSICAIS (marimba, carrilhão...)

Material

1 cabo de vassoura

Barbante ou arame macio

8 garrafas pet de um mesmo tamanho com diferentes quantidades de água.

Amarre-as em fileira ao cabo, com o arame.

Arranje uma pequena vara de madeira para bater nas garrafas e vá modificando a quantidade de água dentro delas para obter uma escala completa, em cada garrafa dando um tom.



Essa atividade, já presenciei uma vez em Santa Maria, uma professora de música nos apresentou como funciona, formas de explorar som...



Ao trabalhar essa atividade, podemos aproveitar, na atualidade o vídeo, cujo link http://youtu.be/SRqRKttscQo deixo para os educadores, nele tem-se as notas musicais. Para dar significado, aborde com seus alunos o que sabem sobre o tema, sobre instrumentos musicais, pode trazer alguém que toque um violão ou outro instrumento para que a criança comece a sensibilização, aprender a sentir, ouvir, apreciar que são habilidades básicas para a aprendizagem musical. Hoje a música faz parte do Currículo da ARTE, juntamente com as Artes Visuais o Teatro.

Nesse sentido, continuando a intervenção, pode-se levar para observação, o chocalho, violão, flauta para identificação e nunca esquecer o que Paulo Freire afirmou “só ensina quem aprende”, esta pode ser a oportunidade de aprendermos a dar luz às nossas aulas, dar momentos de prazer às nossas crianças, que muitas delas já conhecem o sofrimento do meio onde vivem.



Este é o BERIMBAU, pode ser criado com seus alunos; Aproveite e brinque com eles, isso só vai proporcionar alegria, uma vez que a música é fonte de prazer. Experimente!

Pesquise com seus alunos a origem de cada instrumento, podendo relacionar com a cultura afro-africana, braseira ou indígena, aproveitando a contribuição dessas culturas na formação da nossa como povo com muita diversidade.

Para dar uma luz aos educadores, Medeiros (2011), faz uma publicação pela Ática:

“De volta ao violão, à flauta e ao chocalho, cada um produz som ao seu modo: o violão pela manipulação das cordas; a flauta, pelo sopro; o chocalho, pela agitação do próprio instrumento. De acordo com a maneira pela qual o som é produzido, é possível classificar os instrumentos em três famílias: cordas, sopro e percussão.”

Para ensinar e aprender juntos, pesquisei essas atividades:



Criar um álbum ou mural, com recortes de jornais, revistas ou copie da Internet, de instrumentos musicais, classificando-os em suas diferentes famílias, mais em acústicos e ou elétricos, anotando seus nomes para que não esqueçam. Essa atividade pode ser desenvolvida pela professora de Arte em qualquer nível de ensino, basta pesquisa. ( MEDEIROS, 2011: p. 10)

Continuando:

Criar um DOMINÓ com figuras e nomes de instrumentos musicais, cada peça deve conter o instrumento seu nome e a classificação, ou poder ser feito um jogo de cada classificação e após, os alunos vão separá-los por classe.

Explorações:

Som

A que família pertence

É acústico

É elétrico, etc.

Formação.

Quando e onde usá-los.

Ouvir música e identificar os instrumentos.

Ver vídeo-clip no You tube, de bandas e ou músicas para identificar.



Criar banda, e usando o movie maker, criar um vídeo com seus alunos, postar na mídia. Algumas dessas explorações foram acrescentadas por mim, fruto das minhas vivências de professora, outras são pesquisas em autores, que muito têm contribuído na formação continuada dos educadores.



Com a intenção de elucidar, Medeiros (2011), acrescenta:

“ peça a seus alunos que pesquisem na internet, em jornais, revistas e em encartes de CD quais são os instrumento mais comuns em cada tipo de conjunto – orquestra, banda de pop-rok, bandas marciais, grupos de pagode, capoeira, duplas sertanejas etc.”

Para incentivar seus alunos, faça uma pesquisa local ou regional sobre música, instrumento mais usado, crie textos, publique em jornal local, faça vídeo, chame pessoas da comunidade para dar informações a eles. Assim, você professor não terá angústia nem a sensação de incompletude no seu fazer pedagógico, pois ouço muito “ não sei como ensinar o que nunca aprendi”. Isso é possível e pode ajudar a simplificar e aprender a aprender junto com seus alunos com alegria e muito amor.

Aqui vai mais uma sugestão da autora citada, readaptada para uso em sala por mim; aproveite-a e constate os resultados:





CONSTRUA INSTRUMENTOS, faça uso de outros instrumentos de fácil acesso: a internet é show nessa busca...

BJUS

















OFICINA DE LEITURA


Um dia procurando na internet, encontrei o texto do Ziraldo, adaptei umas atividades para criar a oficina de leitura, aqui vai a sugestão:



PELEGRINO E PETRÔNIO ( ZIRALDO)






ERA UMA VEZ UM PÉ QUE SE CHAMAVA PELEGRINO E SEU SONHO ERA SER BAILARINO, DANÇAVA COMO NINGUÉM NA PONTINHA DOS DEDOS E SONHAVA COM AS PALMAS, OS PULOS, OS APLAUSOS.



ERA UMA VEZ UM OUTRO PÉ, QUE SE CHAMAVA PETRÔNIO E SEU SONHO ERA SER JOGADOR DE FUTEBOL E SONHAVA COM SEUS PASSES, O PIQUE, A PELOTA E O GOL.



MAS, OLHA O DESTINO, O PELEGRINO ERA IRMÃO DO PETRÔNIO E AGORA COMO É QUE IA SER UM PENSAMENTO NO BALÉ E OUTRO NO FUTEBOL



COMO OS PÉS SÃO COMO IRMÃOS E QUE NÃO DÁ PARA SEPARAR . O PELEGRINO E O PETRÔNIO ENCONTRARAM A SOLUÇÃO, RESOLVERAM FAZER AS DUAS COISAS, DANÇAR BALÉ E JOGAR FUTEBOL.



ENQUANTO O PELEGRINODANÇAVA O PETRÔNIO APLAUDIA O IRMÃO E QUANDO O PETRÔNIO IA PARA CHUTAR UM PÊNALTI O PELEGRINO ERA QUEM DAVA AQUELA FORÇA E VIBRAVA COM OS gols do irmão.

Escrever o texto em fichas conforme a distribuição acima.
Solicitar a cada grupo que estabeleça uma sequência que acham legal para ler e entender a história;
Questionar:

O que ensinamos com esse texto?
O que aprendemos com os personagens?
Na vida prática, como é os relacionamentos com irmãos/
O que fica de mensagem para nossa vida?

Criar um teatrinho de dedos, pintando com canetinhas STABILO, os desnhos de Pelegrino e Petrônio para dramatizar a história, podendo adequar outras situações de vida entre irmãos:

Usar jornal, e criar os personagens da história e com os fantoches, recontar a história criada:


E VIVA A CRIATIVIDADE DAS CRIANÇAS!


loi

segunda-feira, outubro 1

Leitura...