( Decroly 1927)
Ao utilizar esta palavra, MÉTODO, será conveniente esclarecer que ela nada significa se não tivermos em mente os objetivos da ação educacinal. Em sua legítima acepção, o método não é uma receita, mas uma relação, entre elementos e situações que tenhamos, e novas situações para cuja proteção intentamos concorrer. Só quando bem reconhecida a situação existente e bem formulada a que se deseja obter, é que podemos pensar em atividades idôneas, isto é, seguras e eficientes.
O conceito de MÉTODO não se contém nos estreitos domínios da técnica, pois que pressupõe uma opção entre fins a serem obtidos. Ao modo de fazer as coisas, ou de como fazê-las, antecede a intenção de fazê-la ou daquilo que se deva fazer. Ainda assim, os resultados da indagação experimental devem ser levados em conta, pois não terá sentido pretender fazer aquilo que não se possa fazer...
( Decroly, in Lourenço Filho, s/d, p. 178)
Uma das minhas preocupações é sobre o método de Alfabetização, ainda mais que andam circulando pelas escolas vários, uns com sua base na fonologia, outros mais
fundamentados no Construtivismo e assim por diante. Acho que o alfabetizador tem que ser um estudioso da linguagem para escolher , na minha opinião, entre os métodos, os de características mais globais, por atenderem os aspectos: fônico, morfológico, a sintaxe e a pragmática, e principalmente, partir da realidade e interesse das crianças. Usar contos, lendas, cantigas, rimas, passeios, reconto de histórias e o professor, no início , como escriba vai criando a proposta metodológica, a partir da reflexão sobre a língua...
Reafirmo aqui a necessidade da pesquisa, da formação do professor, para Alfabetizar e Letrar com segurança!
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