segunda-feira, dezembro 7

A arca de Noé

"Planeje para o futuro
não estava chovendo,
quando Noé
construiu a arca."

No curso, " EDUCAR PARA DIVERSIDADE," discutiu-se muito: Quem é o sujeito da nossa ação?
Por que a deficiência do outro nos incomoda tanto?
Incluir é possível ou utopia?

Toda criança com necessidades especiais é um campo complexo de interrogações e são , hoje um dos maiores desafios para as escolas, no que se refere a formação dos seus educadores, bem como, a visualização de uma metodologia de sala de aula que aproximem teoria/prática.
Muitos estudos têm se voltado para construir uma Proposta Pedagógica, como sugerem os Parâmetros Curriculares Nacionais (1998), quando apontam que a escola tem que ter uma dinamicidade curricular que permita ajustar o fazer pedagógico às necessidades dos alunos com deficiências. Todas elas? Como?
O Projeto político Pedagógico é a referência para a Identidade da instituição, os Regimentos, esse deve disciplinar as práticas, as metodologias e a avaliação como processo, numa visão flexível do ponto de vista do ensino e da aprendizagem, priorizando recursos favoráveis à educação, à adoção de currículos abertos para atender a diversidade da demanda. Isso nos remete a uma nova visão de escola, de ensino, de aprendizagem e avaliação para que realmente, se efetive o processo de inclusão.
Essa posição nos encaminha à reflexão: como a escola poderá incluir os sujeitos da sociedade? Como os Cursos de formação estão encarando a questão? Como está a formação dos professores em geral? Como está a auto estima desses profissionais?
Como incluir sem traumas, para esses envolvidos? Nesse questinamento, o dilema é evidente a começar pelas agências formadoras que estão longe de preencher essas lacunas. isso se explicita pela ansiedade dos educadores frente a complexidade da situação- problema. Isso é o que se lê nas entrelinhas do contexto da educação.
Dessa forma, volta-se ao início, pensando que não nos foi permitido conhecer, analisar, planejar para fazer a previsibilidade às ações. Ifelizmente!?
Estamos enfrentando a enchente em tempo real e correndo para minimizar o prejuízo!
Entenda-se, estamos aprendendo e ensinando às duras penas, pois não nos foi dada a oportunidade de planejar para o futuro como fez Noé, antes da tempestade.


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